quarta-feira, 14 de setembro de 2011

é inacreditável!


Pela leveza do vento que nos carrega a todos!

Acaba de acontecer algo fabuloso! Não que eu o não tivesse suspeitado, mas vê-lo diante de meus olhos é espantoso!

Estava a fazer o jantar - e a maldizer os barulhos que Valentina fazia na sala (crec!… crec!…) - , quando seus gritos chamaram-me para junto de si:

- NICOOOOOOOOOOOO!!!!! NICO NICO NICO NICO NICO NICO NICOOOOOO!!!!!!! VEM AQUI!!!!!! NICO NICO NICO!!!!!

Quando chego, impaciente, qual não é minha surpresa ao ver, no centro da sala,  uma gigantesca ave, bela - embora desajeitada - procurando se equilibrar sobre longas pernas! Quando finalmente conseguiu, vi que tinha um porte elegante e era semelhante a um grou. Neste ponto, deu-se algo que eu jamais poderia prever: a ave abriu as asas e a sala encheu-se de luz!

- Bem vinda, Toquinha! - festejou Valentina

- Epa! "Toquinha"?! ESSA É A TÔCA!? Quer dizer que esse bicho, desse tamanhão, estava dentro daquela esfera diminuta?!

Com efeito, aos seus pés eu via os cacos da oval, já sem luz, mas de uma alvura sublime.

As asas abertas de Tôca têm cerca de 3m de envergadura. Ela parece ter poder sobre a cor de suas penas, pois olha para elas encantada, enquanto as cores se alternam por toda a gama do arco-íris. E quanto mais Valentina ri e pula ao seu redor, mais rápido se dá a mudança, como se a ave ficasse feliz em entreter a pequena.

O que? Onde vão as duas?

Caros companheiros de exploração, peço licença para interromper este relato, pois devo segui-las sem demora. Mas voltarei em breve. Já não posso conter meu maravilhamento!

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